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A 6ª Conferência de Lisboa decorreu nos dias 10 e 11 de Outubro de 2024, na Fundação Calouste Gulbenkian. Durante dois dias, 30 oradores nacionais e internacionais debateram as perspetivas e desafios do nosso Mundo Dividido. O conteúdo desta publicação corresponde a um resumo das intervenções e debates realizados, que abordou temas preponderantes da conjuntura internacional, como as várias dimensões da guerra e da geopolítica mundial, os grandes desafios dos minerais críticos e da transição energética, a evolução dos nacionalismos e processos de globalização, a inovação tecnológica, o futuro do emprego e as desigualdades. A Conferência não só refletiu sobre os desafios existentes, como também analisou as perspetivas futuras e as possíveis respostas às tendências atuais.

A sondagem aferiu como os cidadãos em Portugal percecionam e se posicionam face a desafios globais e à solidariedade internacional. Esta publicação resume os resultados aferidos, revelando as perspetivas para o futuro, a opinião sobre os desafios da paz e segurança, do ambiente e alterações climáticas, da governação global e do desenvolvimento, e incluindo também um capítulo específico dedicado aos resultados nos mais jovens.

A sondagem, realizada pela Pitagórica, foi implementada no âmbito do projeto “Desafios Globais para o Desenvolvimento”, uma parceria entre o Clube de Lisboa, a Plataforma para o Crescimento Sustentável e a Universidade Autónoma de Lisboa, com cofinanciamento do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua I.P.

“When Empathy Fades: The Collapse of Humanitarian Responsibility in a Structurally Broken World”, por Carlos Lopes, analisa o declínio da empatia como princípio norteador do humanitarismo global.  Argumenta que esta crise não é apenas moral, mas reflete tendências e dinâmicas políticas profundas, que se manifestam na redução e instrumentalização da Ajuda Pública ao Desenvolvimento, na securitização das migrações e no colapso da responsabilidade humanitária. O sistema humanitário está a falhar devido à falta de vontade política, enquanto crises globais como as alterações climáticas e os deslocamentos populacionais se intensificam. O autor conclui que é necessário um realinhamento estrutural na governança global, dando prioridade à justiça e solidariedade, e defendendo que o humanitarismo deve ser reposicionado no seio da economia política da solidariedade.

Paper produzido no âmbito do projeto “Desafios Globais para o Desenvolvimento”, implementado pelo Clube de Lisboa, a PCS e a UAL, com cofinanciamento Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. O artigo foi originalmente publicado na Development Policy Review, 43, Issue 5, setembro 2025.

“Reclaiming Orthodoxy: Strengthening Religious Literacy to Counter Violent Extremism”, da autoria de M. Lemu e H. Ahmad, aborda o aumento do extremismo violento na África Subsaariana, destacando como os grupos extremistas exploram falhas de governação, fatores de marginalização económica e distorções ideológicas para recrutar e expandir a sua influência, particularmente junto dos mais jovens e nas comunidades vulneráveis.

Enfatiza-se a necessidade de estratégias locais e multidimensionais para combater o extremismo, indo para além de respostas militares, e com enfoque na governação inclusiva, oportunidades económicas e resiliência comunitária.  Além disso, é importante investir numa “vacinação intelectual” por meio de uma educação religiosa que se constitua como ferramenta para desmantelar narrativas extremistas, promovendo interpretações equilibradas e contextuais dos textos religiosos, frequentemente manipulados e deturpados por estes grupos.

Paper produzido no âmbito do projeto “Desafios Globais para o Desenvolvimento”, implementado pelo Clube de Lisboa, a PCS e a UAL, com cofinanciamento Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.

“A World Order?”, escrito por Shivshankar Menon, explora a ideia de que a ordem mundial nunca foi verdadeiramente liberal ou “ordenada” para a maioria do mundo. Historicamente, o mundo funcionou em ordens regionais ou “multiversos”, com interações limitadas entre regiões. Além disso, a ordem mundial, como foi entendida após a Segunda Guerra Mundial, foi um produto de desequilíbrios de poder, como a hegemonia dos EUA. Hoje, esse desequilíbrio já não se verifica de forma tão acentuada e o mundo parece estar num estado de desordem. No entanto, e apesar da fragmentação política e do aumento da conflitualidade, a globalização económica e os avanços tecnológicos continuam a melhorar a qualidade de vida a nível global. Períodos de desordem ou de contestação da ordem internacional, como o atual, podem ser férteis para a inovação e reavaliação de ideias sobre ordem e sociedade internacional. Assim, podemos encarar a atual desordem como uma oportunidade para repensar e moldar o futuro.

Paper produzido no âmbito do projeto “Desafios Globais para o Desenvolvimento”, implementado pelo Clube de Lisboa, a PCS e a UAL, com cofinanciamento Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.

No dia 23 de maio de 2025, foi realizada uma mesa-redonda de alto-nível sobre Paz e Segurança, na Representação da Comissão Europeia em Portugal.  Na Europa, o projeto de integração europeia fundado na paz e prosperidade há quase 70 anos defronta-se com conflitos no espaço europeu e na sua vizinhança, suscitando interrogações sobre as perspetivas de paz duradoura e as alianças positivas e benéficas a nível internacional para a sua construção.

Cerca de duas dezenas de convidados que trabalham sobre os temas e/ou são especialistas nos mesmos debateram as perspetivas de autonomia estratégica da Europa em matéria de segurança e defesa e as prioridades e desafios do papel da UE na paz e segurança no continente europeu e no mundo.

O debate foi uma iniciativa do Clube de Lisboa com os seus parceiros FEC – Fundação Fé e CooperaçãoIMVF – Instituto Marquês de Valle Flôr,PCS – Plataforma para o Crescimento Sustentável Universidade Autónoma de Lisboa, no âmbito dos projetos “Desafios Globais para o Desenvolvimento” e “Coerência – o eixo do Desenvolvimento”.

Esta publicação é o resumo da conversa entre jovens realizada no Instituto Universitário Militar, a 6 de maio de 2025, em que foram debatidas as suas perspetivas sobre dimensões importantes que influenciam o futuro da Paz e Segurança, a nível nacional, europeu e mundial.

O evento foi uma iniciativa conjunta do Clube de Lisboa com os seus parceiros IMVF – Instituto Marquês de Valle FlôrFEC – Fundação Fé e CooperaçãoPCS – Plataforma para o Crescimento Sustentável e Universidade Autónoma de Lisboa, no âmbito dos projetos “Desafios Globais para o Desenvolvimento” e “tODxS pela Educação para o Desenvolvimento e a Cidadania Global”, ambos com cofinanciamento do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.

Resumo conciso dos debates da 6ª Conferência de Lisboa, que decorreu nos dias 10 e 11 de Outubro de 2024, na Fundação Calouste Gulbenkian. Durante dois dias, mais de 460 participantes e 30 oradores nacionais e internacionais debateram as perspetivas e desafios do nosso Mundo Dividido.

Publicação da 3ª Conferência sobre Fragilidade dos Estados, realizada em outubro de 2023. Nela se abordam desafios globais que têm grandes impactos nos países mais fragilizados, no âmbito da Segurança internacional, do Ambiente, da construção do Estado e da Paz, bem como no financiamento do Desenvolvimento.

Esta publicação resume os debates realizados na Conferência Internacional “Segurança: da Europa ao Indo-Pacífico”, realizada em 2023, e aborda alguns dos principais desafios e ameaças à segurança internacional, incluindo os impactos da guerra na Ucrânia, a relevância geopolítica da região Indo-Pacífico, as dinâmicas em curso nos sistemas energéticos e alimentares, e o papel do multilateralismo num mundo cada vez mais dividido.